Du
Chão
p
Não se têm medo de cair quando já está no chão, não se têm pressões quando já se sabe que nada vai conquistar. O que vier do acaso são presentes a se contemplar. A “beleza da indiferença”, na qual Duchamp se referia, é uma ausência total de bom e mau gosto. Uma idéia executada sem a pretensão da formalidade artística é estar em liberdade intrínseca de expressão. O que interessa é se conectar com o próprio desejo: sentido interno.
Sorriso Du chão p. Natasha de Albuquerque. Composição urbana. Budapeste, 2013.
Como um papel jogado
Du chão p
E se nos colocássemos como desimportantes? Desapegados de si mesmos. Como um simples papel jogado du chão p cuja não têm pretensão de ser nada e se deixa levar pelo vento, se deixa marcar pela sujeira da rua, contamina-se. Têm o maior dos privilégios de ser simplesmente o que ele é, irrelevante, fuleiro e trivial.